Vídeo digital. Colorido. Som estéreo. 87’. 2020. Julia Brasil
Durante a performance o corpo se coloca a serviço de máquinas e executa tarefas simples carregar papel, enviar dados a impressora, imprimir ligar e desligar a câmera para gravar a si mesmo. Todas ações que acabam em sim mesmo: possibilitar a existência da obra. O expectador, em contrapartida, também é convidado a ceder sua imagem mimetizando uma presença virtual. O encontro com a sua própria imagem em um lugar inesperado e público coloca em questão nossa relação com a produção, e reprodução, de imagens nesta era digital. Em nossa busca por uma existência online, reproduzimos ações que alimentam bancos de dados. Imagem não é mais apenas imagem, são dados, informações, e sua rápida disseminação no ciber espaço nos afasta do controle das nossas próprias narrativas, e conforma sua própria realidade.